quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Eternas Saudades de Glinio César!

Neste último adeus prestamos nossa última homenagem a um jovem, a um amigo, que assim como nós, tinha seus sonhos, suas metas, seus objetivos de vida, e que por uma força que foge ao nosso domínio, deixa esta vida terrena e partes para a vida eterna.

Meu estimável Glênio, assim tal como a morte, a vida, ou a arte de viver, esse dom gratuito que a todos nós é dado por deus, é complexa, misteriosa, cheias de surpresas. Dentre as surpresas que a vida nos concedeu, foi a felicidade de termos a sua amizade.

Lembro-me dos primeiros dias de aula onde nós tivemos os primeiros contatos, as primeiras conversas,as primeiras apresentações; você como de costume, calado, seguindo, e talvez sem saber, o que dizia o apostolo Paulo: e melhor ouvir calado do que falar, ao lado de seus dois amigos mais próximos Washington e Francisco. Lembro-me de nossa viagens, a primeiras em Apodí(lajedo de soledade), e em Felipe Guerra, a segunda em Ponta do Mel e Galinhos, a terceira e mais marcante, por ter sido sua última conosco, a de Recife e Olinda em Pernambuco. Fostes amigo verdadeiro e camarada da Liga Azul, simples e humilde de coração para com seus amigos.
Partistes agora em outra viagem, e levas consigo alguns conhecimentos básico de Geografia que te servirá para que não erres o caminho que te conduzirá a deus.

Grande amigo entre nós seu espaço vital estará vazio por tua presença material, mas dentro de cada um de nós ficará a sua lembrança ; as lembranças dos momentos em que estivemos juntos.
Quero que saiba que nosso clima se tonará mais árido sem a tua presença, até mesmo os processos exógenos da terra sentirão a falta da sua ação em transformar o meio em que vivias. Foste camponês, pois plantastes a sementes da amizade, ás vezes plantando em terras de baixa fertilidade, com os horizontes A e B sem humo, a composição orgânica que fertiliza a terra naturalmente; mas plantastes também em terras férteis, e estas lhe permitiram que obtivesse uma boa safra de amigos que aqui estão pranteando sua falta em matéria, sua ida para o novo mundo.

Grande amigo a vida humana é uma curta caminhada que começa no ventre da mãe, para terminar nos braços do pai eterno (Frei Francasso). Quando chegar o fim da nossa peregrinação terrestre nós nos reencontraremos na morada celeste, porque sabemos que se a nossa casa terrestres deste tabernáculo se desfizer, temos de deus uma moradia eterna, não feita por mão humana, e sim eternalá no céu.

Essa é a nossa homenagem, vá em paz amigo e até uma próxima oportunidade.

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